Volta ao escritório: como colaboradores encaram o momento?

Por Helena Botelho de Souza

Jornalista Freelancer na Caderno Nacional

Publicado em 21/07/2022. Atualizado em 23/05/2025

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Entenda como a volta ao escritório, com trabalho presencial ou híbrido, tem impactado a rotina de trabalhadores brasileiros.

Há alguns anos, o teletrabalho,  também conhecido como trabalho remoto ou home office, vinha ganhando espaço ao redor do mundo. Após o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, ele deixou de ser uma ideia para algumas empresas e se tornou a realidade. Mais de dois anos depois, com a situação da pandemia controlada, analisamos: como está sendo a volta ao escritório?

 

Seja em grandes cidades, seja em municípios menores, os profissionais que estão voltando ao trabalho presencial têm algumas opiniões divididas: há quem ansiava pelo retorno ao presencial, quem prefere o modelo híbrido e quem não deseja abrir mão do home office. Nesse cenário, entender como tem se dado a volta ao escritório é fundamental para a saúde de uma empresa e de seus funcionários.

 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, rede social profissional, aproximadamente metade (43%) dos participantes dão preferência ao modelo híbrido de trabalho — parte do tempo em casa, parte do tempo no escritório — em relação ao modelo integralmente presencial. Em contrapartida, 30% relataram preferir o trabalho remoto em tempo integral e 27%, o esquema presencial. E o que esses dados, por sua vez, indicam?

 

Neste artigo do Caderno Nacional, entenda o principal ponto de atenção deste processo — a saúde mental — e como ele pode ser mais saudável e bem sucedido para todas as partes.

 

Trabalho e saúde mental

 

Um dos tópicos mais falados pela mídia, por autoridades em saúde e pelo debate público durante a pandemia de Covid-19 foi o impacto do isolamento na saúde mental da população. O pouco contato físico com outras pessoas, a comunicação mediada por telas e a redução do foco e da concentração foram algumas das preocupações de colaboradores durante o período de pandemia, especialmente dos que estavam em modelo remoto. 

 

Após aproximadamente dois anos de trabalho nessa configuração, muitos profissionais regressaram aos escritórios em 2022, tanto no modelo híbrido (alguns dias presencialmente e outros em esquema remoto) quanto no presencial. E, com isso, precisam se adaptar a esse novo momento.

 

Especialistas já alertam para uma “2ª pandemia” na saúde mental, com números alarmantes de pessoas com depressão e ansiedade. Neste cenário, para muitos profissionais a volta ao trabalho presencial é tanto um alívio quanto uma preocupação.

 

Por um lado, a volta à convivência com colegas de trabalho, a comunicação frente a frente e a maior segurança em relação à manutenção do emprego são alguns dos benefícios da volta ao escritório. Por outro, a sobrecarga da rotina (transporte, alimentação, conciliação com tarefas domésticas, entre outros) ganha mais peso com o trabalho presencial, somando-se como desvantagens.

 

Ainda, durante o longo período de atenção da pandemia, muitos profissionais passaram por dificuldades pessoais ou profissionais: morte ou doença de familiares e pessoas próximas, por covid-19 ou não; demissões e insegurança; dificuldades financeiras e outras situações que podem abalar o psicológico.

 

Com isso, é importante que as empresas recebam bem seus funcionários no trabalho presencial e que considerem as particularidades e dificuldades de cada trabalhador neste período de ressocialização e retorno ao convívio frequente.

 

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