De forma geral, podemos classificar essa tendência como se fosse uma mudança de foco na ambição dos trabalhadores que ingressam no mercado de trabalho hoje.
Trabalhar incansavelmente para se tornar chefe já não é mais a prioridade dos jovens (e até mesmo muitos millenials) hoje em sua carreira. Outras questões como, flexibilidade de horário, tempo livre e qualidade de vida ganham destaque na hora de encontrar a vaga de emprego ideal.
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Primeiro, vamos entender o que significa quiet ambition
Em tradução literal, o quiet ambition significa: ambição silenciosa. Mas o que isso, de fato, quer dizer? De modo simples podemos dizer que é uma mudança de foco. Muitos dos que ingressam no mercado já não almejam a chefia e trabalhar incansáveis horas, o foco na ambição é outro.
Qualidade de vida, tempo para outras atividades, horário flexível e outros tipos de benefícios é o que tem mais chamado atenção de jovens que estão se candidatando para vagas de emprego.
Quem usou pela primeira vez essa expressão foi uma revista americana, Fortune, em abril de 2023. Na época, a revista trouxe uma série de textos sobre ambição profissional, relatos pessoais de trabalhadores sobre seus empregos, e o que almejavam naquele período.
A matéria (e o mercado de trabalho de forma geral) falava sobre as mudanças que as formas de trabalho estão sofrendo. E consequentemente, as relações de trabalho e, claro, como os profissionais agora enxergam sua trilha no emprego.
Com trabalho remoto, um mundo abalado pós pandemia da Covid-19 e uma avalanche de mudanças (desde tecnológicas até comportamentais), a população economicamente ativa começou a refletir e colocar na balança o que vale mais.
Quiet ambition é algo bom ou ruim?
Podemos definir que depende do ponto de vista.
Muitos portais definem o quiet ambition como algo que “ameaça a sucessão nas empresas”, ou “desinteresse em virar chefe” ou “crise em relação a planos de sucessão e ao legado da empresa”.
Essas definições carregam conotações negativas quanto a força dessa tendência e as possíveis consequências que ela possa causar.
No entanto, há também o lado de quem enxerga o movimento como uma virada de chave, uma mudança de prioridades. Uma ambição foi substituída por outra, agora as exigências, as coisas que atraem mudaram.
Já essas definições colocam o quiet ambition no campo neutro de “tendência” “inovação” e a partir daí cada empresa, gestão de pessoas e recursos humanos tratam de acordo com a necessidade do negócio.
Do ponto de vista da saúde física e mental, essa mudança de perspectiva tem sido extremamente benéfica para aqueles que anteriormente sacrificavam seu bem-estar em prol de uma carreira exaustiva, visando alcançar cargos mais altos e posições de liderança.
O que empresas estão fazendo a partir dessas observações
O quiet ambition traz à tona a vontade que os trabalhadores tem de aproveitar mais sua vida e não se desgastar tanto com o trabalho, com as horas excessivas, com o cansaço mental e até mesmo com burnout.
Não é de hoje que observamos essa mudança de comportamento, muito influenciada pela geração z, mas que também é fomentada por profissionais de diversas idades. Empregos com propósito, foco na saúde e na gestão de pessoas, estão mudando fortemente o cenário das relações profissionais entre colaborador e empresa.
Organizações que se mantem atualizadas com essas tendências sabem lidar melhor com elas. Então o primeiro passo é sempre ficar por dentro do que está acontecendo no mercado de trabalho e como isso pode afetar as empresas.
Há aqueles negócios que fazem um estudo, analisam a satisfação e empenho dos seus colaboradores e decidem se faz sentido ou não implementar ações que tem como base o quiet ambition.
Enquanto algumas empresas aderem à tendência, outras optam por formatos mais tradicionais e priorizam candidatos que não seguem a onda atual. Essas empresas buscam profissionais que aspiram a cargos de liderança e posições mais altas, mesmo que isso implique trabalhar mais, por mais tempo e com folgas determinadas pela empresa desde o início do processo de seleção.
O quiet ambition deve ser cegamente abraçado?
Isso só quem pode dizer é a gestão de pessoas, o setor de RH, a liderança de uma empresa. Os resultados (ou a falta deles) é quem ditam o que, de fato, está funcionando ou não em uma organização.
Já falamos aqui em outros momentos que nem toda inovação, nem toda tecnologia e nem toda tendência deve ser abraçada assim de uma hora para a outra, sem estudos, sem motivos. É preciso entender a tendência, entender o momento do negócio e ver o que faz sentido aderir ou não.
O que podemos sempre lembrar são daquelas máximas: quem não evolui, acaba ficando para trás. Muitas empresas precisam se atentar ao fato de que, mesmo sendo tradicionais e possuindo seu funcionamento de um jeito, quem faz um negócio acontecer são os colaboradores, e se eles possuem novas demandas, é importante prestar atenção.
Isso não significa apenas ceder tudo cegamente, mas também pode não ser inteligente apenas fechar os olhos e não entender as novas demandas e novas ambições que o quiet ambition propõe.
Ótimos profissionais, às vezes, só precisam de uma vaga mais flexível em um ambiente de trabalho para que possam desempenhar o seu melhor. É a forma que as empresas conduzem os talentos que irá determinar se o legado do negócio morre ali ou terá sucessão.
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