Uma das datas mais importantes para o comércio brasileiro, o Dia das Crianças exige preparação para o setor do comércio, seja em empresas menores, seja em grandes comércios. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2018, o Brasil tem 35,5 milhões de crianças (pessoas de até 12 anos de idade), o que correspondia a cerca de 17% da população no ano.
Institutos de pesquisa e órgãos de comércio já estão levantando os números do comércio e, com isso, é possível saber o que esperar do consumo para o Dia das Crianças. Continue a leitura deste artigo do Caderno Nacional para entender melhor o que o comércio brasileiro espera para a data.
Estimativas relativamente positivas
Os levantamentos e pesquisas realizados este ano indicam um cenário mais favorável do que o encontrado no mesmo período do ano anterior, em relação à movimentação geral do país e aos valores gastos individualmente.
Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indica que o Dia Das Crianças deste ano deve movimentar aproximadamente R$ 13,68 bilhões no comércio brasileiro, considerando toda as capitais do país — um aumento considerável em relação ao valor de 2021, que foi de R$ 10,93 bilhões.
O levantamento também indica que aproximadamente 73% dos consumidores brasileiros pretendem ir às compras para presentear crianças, sejam filhos, afilhados, sobrinhos, netos ou outras crianças pelas quais tenham algum afeto.
Ainda, estima-se que os consumidores pretendem comprar entre 2 e 3 presentes (2,2, mais precisamente), gastando aproximadamente R$ 241,60 na aquisição do presente para a(s) criança(s), segundo a CNDL. Por outro lado, o levantamento da Score Retail é de que a maior parte dos consumidores (42%) deve gastar entre R$ 50,00 e R$ 150,00.
É importante ressaltar que o valor médio estimado para as compras de 2022 se mostra maior, com um aumento de R$ 42 em comparação ao mesmo período de 2021.
Questões econômicas
Por outro lado, a inflação e a situação financeira mais delicada das famílias faz também com que muitos brasileiros optem por mecanismos mais favoráveis e que ajudem no fôlego financeiro. O levantamento da CNDL mostrou que 79% dos consumidores devem pagar os produtos à vista e 43% pretendem pagá-los em parcelas.
Produtos mais buscados
À parte as questões econômicas, as estimativas também indicam quais produtos são mais buscados pelos pais ou responsáveis. Brinquedos são os primeiros da lista, segundo a pesquisa da Score Retail, seguidos por itens de vestuário, com 37% das respostas; jogos educativos, com 31%; e livros, com 37%.
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