Se no passado a graduação era um tema que chegava somente às classes mais privilegiadas do país, hoje essa realidade vem mudando. Embora os números ainda não sejam ideais, é crescente a quantidade de brasileiros e brasileiras investindo em fazer um curso superior na área que desejam, mesmo quando já trabalham nela de alguma forma.
De acordo com um estudo do Instituto SEMESP, com base em dados da Pesquisa Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) e do Portal e-MEC, cerca de 15,4% da população de 18 anos ou mais no Brasil possui graduação completa, o que equivale a 23,2 milhões de pessoas.
Esse cenário, ainda, segue em crescimento: dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que as matrículas em cursos de graduação no Brasil mais que triplicaram no século XXI. Em 2000 eram cerca de 2,7 milhões de brasileiros matriculados em cursos de graduação, enquanto em 2019 o número passou para 8,6 milhões.
Apesar do cenário, muitos jovens e adultos brasileiros ainda se perguntam sobre a necessidade de fazer uma graduação — seja porque já atuam na área, seja porque grandes empresários famosos não finalizaram seus cursos superiores. Continue a leitura para entender melhor este debate!
O que é um curso de graduação?
A graduação é o nome que se dá para um curso de nível superior, que pode ser feito durante ou após a conclusão do ensino médio. Ela se refere ao primeiro título universitário adquirido por alguém e se relaciona à formação profissional daquele indivíduo. Também é chamada comumente de faculdade.
Os cursos de graduação são relativamente longos, com duração entre três e seis anos conforme a modalidade e o curso escolhido, e dividem-se entre os modelos Bacharelado (formação teórico-prática generalista), Licenciatura (formação para atuar como professor) ou Tecnólogo (formação técnica/tecnológica).
Quais os principais benefícios de fazer uma graduação?
Fazer uma faculdade é um desafio e tanto, mas traz inúmeros benefícios, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Primeiramente, o título de graduação é muito valorizado no mercado de trabalho e, muitas vezes, é a única forma de começar a atuar em determinadas áreas. Mesmo quando não é a única maneira de ingressar no mercado, costuma ser um forte critério de seleção entre candidatos.
Isso porque é durante a graduação que aquele indivíduo terá acesso a teorias, conceitos, práticas, ferramentas e métodos para ser um profissional qualificado em determinada área. Ao longo dos anos de graduação, ele terá os fundamentos teóricos e alguns momentos de prática para chegar ao mercado de trabalho. Há ainda outros fortes benefícios, como:
- estabelecimento de uma rede de contatos;
- amadurecimento profissional e pessoal, devido à carga de responsabilidades durante os anos;
- diversas possibilidades de prática (estágio, projetos de extensão, projetos de pesquisa, trabalho de conclusão de curso, entre outros).
Já tenho um emprego na área que desejo, devo fazer faculdade?
Não há uma resposta exata para essa pergunta, visto que as trajetórias de cada profissional são únicas. No entanto, para quem não tem nível superior, a graduação costuma ser uma possibilidade de almejar cargos mais altos e salários melhores dentro daquela área em que já se atua.
Por isso, mesmo quando um profissional já está estabelecido em determinada área, trabalhando há algum tempo naquele mesmo cargo, pode ser interessante fazer uma graduação pensando em longo prazo. Além disso, muitas empresas e empregadores valorizam o profissional que busca se qualificar, podendo até mesmo ajudar com as despesas do estudo, quando necessário.
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