Para conseguir uma boa oportunidade profissional, ter experiência e qualificação na área desejada são requisitos quase sempre indispensáveis. No entanto, outro fator decisivo para obter ou se manter em um emprego é a situação do mercado de trabalho. Há alguns meses, o mercado de trabalho em grandes empresas e big techs tem preocupado a população, tanto no Brasil quanto ao redor do mundo.
Desde meados de 2022, startups e outras grandes empresas brasileiras têm realizado demissões em massa (também chamadas de layoffs) por razões diversas, especialmente a situação econômica no Brasil e no exterior, além de uma possível crise global para 2023, segundo o presidente da Abstartups (Associação Brasileira de Startups), Felipe Matos.
Para além do Brasil, gigantes mundiais têm anunciado demissões na casa dos milhares. É o caso de empresas como Amazon, Google, Meta e Microsoft. Entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, gigantes da tecnologia demitiram mais de 50 mil trabalhadores.
Neste artigo do Caderno Nacional, entenda melhor o caso das demissões em massa de grandes empresas e por que elas vêm acontecendo.
Quantos funcionários as grandes empresas demitiram
As demissões em massa de empresas gigantes de tecnologia feitas entre dezembro de 2022 e o momento atual chegam a casa de dezenas de milhares. Segundo a StartSe, os números de demissões nas big techs impressionam:
- Amazon: 18 mil funcionários
- Google: 12 mil funcionários
- Meta: 11 mil funcionários
- Microsoft: 10 mil funcionários
- Salesforce: 7 mil funcionários
- Tesla: 6 mil funcionários
- Twitter: 3,7 mil funcionários
- Shopify: 1 mil funcionários
Startups e empresas menores também entram na lista, ainda que com proporções menores. A Loft, plataforma imobiliária, demitiu 312 dos 2.600 funcionários em dezembro de 2022; no mesmo mês, a empresa Buser optou pela demissão de 30% de seu quadro de funcionários — todas alegando reorganização ou reestruturação para manter a empresa em crescimento.
Por que esse movimento está ocorrendo?
Há diferentes fatores que explicam os movimentos de demissão em grande escala. De modo geral, fatores como a alta da inflação, um inchaço no quadro de e queda nas vendas são os principais. Precisamente para este momento do mercado, especialistas contextualizam esses fatores também com a pandemia.
Durante o período mais crítico da crise sanitária da Covid-19, muitas empresas congelaram suas contratações e demissões. Passados os momentos mais duros e relativamente controlada a pandemia, o movimento foi contrário: retomar as contratações, agora com salários melhores e mais oportunidades — ambos impulsionados, em grande parte, pela redução de gastos com o trabalho remoto.
Porém, passado também o período inicial de retomada, houve também um reajuste das previsões de lucros e do valuation das empresas. É deste contexto, portanto, que resultam as demissões em massa tanto no Brasil quanto no exterior.
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